Charles De Gaulle
(Lille, 1890 - Colombey, 1970)
Militar e político francês. Desde jovem segue a carreira das armas, e durante grande parte da Primeira Guerra Mundial está prisioneiro dos Alemães.
Pouco antes da Segunda Guerra Mundial publica um livro em que defende a necessidade de criar colunas couraçadas móveis. Tomada a França pelos Alemães, foge para a Grã-Bretanha e, opositor ao armistício assinado por Pétain, lança através da BBC um chamamento aos Franceses animando-os a continuar a guerra juntamente com a Grã-Bretanha.
Dois anos mais tarde, todos os grupos da resistência interior francesa o reconhecem como chefe.
As suas relações com os líderes britânico e norte-americano, Churchill e Roosevelt, são difíceis. Em 1944, recuperada a cidade de Paris, forma o seu primeiro governo e, após a vitória, organiza um referendo que reclama uma nova Constituição. Entre 1958 e 1969 é presidente da República e, neste período, concede a emancipação às colónias africanas.
Soluciona o problema da Argélia concedendo-lhe a independência, apesar da oposição dos principais generais franceses.
Em desacordo com a política internacional de blocos, pretende converter a França numa grande potência através da criação de um exército dotado de armas nucleares.
Os acontecimentos de Maio de 1968 marcam o seu ocaso como político.
Derrotadas em referendo as suas propostas de modificação do Senado e de reorganização regional, demite-se do seu cargo presidencial para se retirar para Colombey.
Escreve umas Memórias que constituem uma contribuição para a história de notável valor literário.
(Lille, 1890 - Colombey, 1970)
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Charles De Gaulle |
Pouco antes da Segunda Guerra Mundial publica um livro em que defende a necessidade de criar colunas couraçadas móveis. Tomada a França pelos Alemães, foge para a Grã-Bretanha e, opositor ao armistício assinado por Pétain, lança através da BBC um chamamento aos Franceses animando-os a continuar a guerra juntamente com a Grã-Bretanha.
Dois anos mais tarde, todos os grupos da resistência interior francesa o reconhecem como chefe.
As suas relações com os líderes britânico e norte-americano, Churchill e Roosevelt, são difíceis. Em 1944, recuperada a cidade de Paris, forma o seu primeiro governo e, após a vitória, organiza um referendo que reclama uma nova Constituição. Entre 1958 e 1969 é presidente da República e, neste período, concede a emancipação às colónias africanas.
Soluciona o problema da Argélia concedendo-lhe a independência, apesar da oposição dos principais generais franceses.
Em desacordo com a política internacional de blocos, pretende converter a França numa grande potência através da criação de um exército dotado de armas nucleares.
Os acontecimentos de Maio de 1968 marcam o seu ocaso como político.
Derrotadas em referendo as suas propostas de modificação do Senado e de reorganização regional, demite-se do seu cargo presidencial para se retirar para Colombey.
Escreve umas Memórias que constituem uma contribuição para a história de notável valor literário.
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