terça-feira, 29 de julho de 2014
domingo, 27 de julho de 2014
METAS CURRICULARES DE HISTÓRIA 3.º CICLO DO ENSINO BÁSICO: 9.º ANO
METAS CURRICULARES DE HISTÓRIA 3.º CICLO DO ENSINO BÁSICO: 9.º ANO
A Europa e o Mundo no limiar do século XX
Apogeu e declínio da influência europeia
1. Identificar as principais potências coloniais do século XIX, salientando a supremacia europeia.
2. Relacionar o imperialismo do século XIX com os processos de industrialização.
3. Explicar a importância da Conferência de Berlim (1885) no processo de partilha do continente africano.
4. Caracterizar as formas de domínio sobre os territórios não autónomos no século
XIX.
5. Relacionar os princípios de ocupação definidos na Conferência de Berlim com o projeto português do Mapa Cor-de-Rosa e o Ultimato Inglês.
1. Relacionar a rivalidade económica e colonial entre as grandes potências industriais com a agudização das tensões nacionalistas.
2. Explicar o eclodir da 1.ª Grande Guerra.
3. Caracterizar sucintamente as frentes e as fases da 1.ª Grande Guerra.
4. Referir os custos humanos e materiais da 1.ª Grande Guerra.
5. Descrever sucintamente a participação de Portugal na 1.ª Grande Guerra.
As transformações políticas, económicas, sociais e culturais do após guerra
1. Enunciar as principais decisões dos tratados de paz (com destaque para o
Tratado de Versalhes)
2. Identificar as principais alterações no mapa político europeu do após guerra.
3. Referir os grandes objetivos da criação da Sociedade das Nações (SDN).
1. Caracterizar a situação económica e social europeia no após guerra.
2. Explicar o fim da hegemonia europeia e o reforço da afirmação dos EUA como principal potência económica mundial.
3. Caracterizar a economia dos anos 20, destacando o seu carácter modernizador, instável e especulativo.
4. Referir outros fatores de tensão económica na década de 20, nomeadamente a rivalidade entre novos e velhos países industriais, o pagamento de dívidas e indemnizações de guerra e a adoção de políticas protecionistas.
1. Caracterizar sucintamente a Rússia czarista ao nível político, económico e social.
2. Relacionar a entrada da Rússia na 1.ª Grande Guerra com o agravar das tensões sociais e políticas.
3. Caracterizar a “Revolução de Fevereiro”, salientando o caráter demoliberal das medidas tomadas pelo governo provisório.
4. Relacionar a decisão de permanência da Rússia na 1.ª Grande Guerra com o eclodir da “Revolução de Outubro”.
5. Caracterizar a “Revolução de Outubro”, as principais medidas tomadas (fim do envolvimento na guerra, participação dos operários na gestão das fábricas e divisão das grandes propriedades rurais pelas famílias camponesas).
6. Descrever as principais etapas de implantação do regime comunista entre 1917 e 1924 (Guerra civil e Comunismo de Guerra, NEP, formação da URSS).
7. Avaliar o impacto da Revolução Bolchevique na Europa Ocidental e no Mundo em geral.
1. Caracterizar a sociedade europeia nas duas primeiras décadas do século XX, salientando o peso crescente das classes médias e a melhoria das condições de vida do operariado, apesar da manutenção de grandes desequilíbrios sociais.
2. Relacionar os efeitos da guerra com a alteração de mentalidades e costumes nos “loucos anos 20”.
3. Avaliar os efeitos da guerra ao nível da emancipação feminina, problematizando temáticas atuais relativas à igualdade de género.
4. Caracterizar sucintamente a cultura de massas, salientando a sua relação com a melhoria das condições de vida nas décadas de 20 e 30 do século XX.
5. Distinguir as principais correntes estéticas que marcaram a evolução nas artes.
6. Indicar alguns dos principais vultos e obras de referência do modernismo português.
Portugal : da 1.ª República à Ditadura Militar
1. Relacionar a situação económica e financeira de Portugal nos finais do século XIX com o crescente descontentamento social e político.
2. Relacionar o Ultimato Inglês de 1890 com o aumento do descrédito da instituição monárquica e com o crescimento do Partido Republicano.
3. Identificar outros fatores que contribuíram para a queda da Monarquia Constitucional, destacando a ditadura de João Franco e o regicídio de 1908.
4. Descrever sucintamente os acontecimentos do 5 de Outubro, identificando a base social de apoio da República.
1. Comparar a Constituição de 1911 com a Constituição da Monarquia Constitucional (Carta Constitucional de 1826), salientando as ruturas operadas e as continuidades.
2. Avaliar o alcance das principais realizações da 1.ª República ao nível da legislação social, da laicização do Estado, das medidas educativas e financeiras.
3. Explicar o descontentamento criado por medidas da 1.ª República em largos setores da população portuguesa.
4. Justificar a instabilidade política vivida durante a 1.ª República.
1. Explicar os efeitos da 1.ª Grande Guerra na situação política, económicofinanceira e social.
2. Referir tentativas de derrube do regime republicano, salientando o sidonismo (1917) e as tentativas de restauração monárquica.
3. Relacionar o crescimento dos adeptos de soluções autoritárias na década de 20 em Portugal com a situação interna do país e com o contexto internacional.
4. Reconhecer no Golpe Militar de 28 de Maio de 1926 o fim da República parlamentar e o início da Ditadura Militar.
Da Grande Depressão à 2.ª Guerra Mundial
Crise, ditaduras e democracia na década de 30
1. Identificar os fatores que estiveram na génese da “Crise de 1929” nos EUA.
2. Reconhecer na “Crise de 1929” características das crises cíclicas do capitalismo liberal.
3. Descrever as consequências do crash da bolsa de Nova Iorque em 24 de outubrode 1929.
4. Explicar o processo de mundialização da crise, salientando a exceção da URSS.
5. Analisar as consequências sociais da Grande Depressão, salientando a generalização dos seus efeitos a todas as camadas da sociedade.
1. Comparar o mapa político após a 1.ª Grande Guerra com o mapa político da década de 30, localizando os principais regimes ditatoriais à escala mundial.
2. Relacionar as dificuldades económicas do após guerra e os efeitos da revolução soviética com o avanço da extrema-direita e dos partidos comunistas, identificando a base social de apoio de cada um.
3. Relacionar as consequências da Grande Depressão com o crescente descréditodos regimes demoliberais, salientando os momentos de crise económica e social como conjunturas favoráveis ao crescimento dos adeptos de propostas extremistas.
4. Descrever sucintamente a subida ao poder do Partido Nacional Fascista, em Itália, e do Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores Alemães.
5. Caracterizar os princípios ideológicos comuns ao(s) fascismo(s).
6. Descrever as organizações e formas de enquadramento de massas e de repressão desenvolvidos pelos regimes fascistas.
7. Relacionar a consolidação dos regimes fascistas com os resultados obtidos pelas respetivas políticas económicas e sociais.
8. Caracterizar as especificidades do nazismo, destacando o seu carácter racista e genocidário.
9. Analisar as causas e consequências do racismo alemão, destacando a crença na superioridade da “raça ariana”, a criação do “espaço vital” e as vagas de perseguição antissemita que culminaram no Holocausto.
1. Referir a manutenção da instabilidade política e dos problemas financeiros nos primeiros anos da Ditadura Militar (1926-1928).
2. Descrever o processo de ascensão de António de Oliveira Salazar no seio da Ditadura Militar (1928-1933).
3. Comparar as características do Estado Novo com as características dos regimes ditatoriais italiano e alemão, destacando as suas semelhanças e diferenças.
4. Caracterizar as organizações repressivas e os mecanismos de controlo da população criados pelo Estado Novo.
1. Caracterizar o “regime de terror” instituído por Estaline na URSS entre 1927 e 1953, salientando a adoção de fortes medidas repressivas.
2. Caracterizar a política económica seguida por Estaline, salientando a coletivização dos meios de produção e a planificação da economia.
3. Avaliar a política estalinista em termos de eficácia económica e de custos sociais.
4. Distinguir estalinismo de fascismo, salientando a existência de formas semelhantes de atuação em regimes ideologicamente antagónicos.
5. Conhecer e compreender as respostas dos regimes demoliberais à “Crise de 1929” e à Grande Depressão da década de 30.
1. Relacionar as fragilidades do capitalismo liberal e o fracasso das primeiras medidas de combate à crise com a adoção de estratégias de intervenção do Estado na economia.
2. Referir as principais medidas de intervenção do Estado na regulação das atividades económicas e nas relações sociolaborais tomadas durante o New Deal.
3. Relacionar os efeitos da “Grande Depressão” e do crescimento do fascismo com as tentativas de formação de governos de unidade nacional (Grã-Bretanha e Suécia) e de Frentes Populares (França e Espanha).
4. Referir medidas tomadas pelos governos de Frente Popular em França e Espanha.
5. Referir os resultados limitados de medidas de intervenção do Estado na economia e nas relações sociolaborais adotadas em alguns países na década de 30.
6. Integrar a guerra civil espanhola (1936-1939) no contexto dos confrontos ideológicos da década de 30 do século XX
A 2.ª Guerra Mundial: violência e reconstrução
1. Relacionar a política expansionista dos regimes fascistas com o eclodir da 2.ª Guerra Mundial.
2. Explicitar o rápido avanço das forças do Eixo entre 1939 e 1941, salientando os países ocupados, a resistência britânica e os países neutrais.
3. Caracterizar a Europa sob o domínio do Terceiro Reich, salientando os diversos níveis de violência exercidos nos países ocupados e as ações de resistência.
4. Explicar as razões e importância da entrada da URSS e dos EUA na 2.ª Guerra Mundial.
5. Referir sucintamente os principais acontecimentos que estiveram na origem da capitulação italiana, alemã e japonesa.
1. Referir as perdas humanas e materiais provocadas pela 2.ª Guerra Mundial.
2. Analisar efeitos das atrocidades cometidas sobre populações civis, nomeadamente as consequências do racismo nazi, da violência exercida pelas tropas japonesas e da destruição sistemática de cidades (bombas convencionais e bombas atómicas).
3. Identificar as principais alterações provocadas no mapa político mundial.
4. Explicitar as condições impostas aos vencidos, destacando os casos alemão e japonês.
5. Referir a importância das conferências de Bretton Woods e de São Francisco para a consolidação de um novo modelo de gestão das relações económicas do mundo capitalista e para a fundação das Organização da Nações Unidas (ONU).
6. Enunciar os grandes objetivos da ONU.
7. Avaliar o papel da ONU na consecução dos seus objetivos até à atualidade, exemplificando aspetos positivos e limitações da organização.
Do segundo após guerra aos anos 80
A Guerra Fria
1. Explicar o acentuar da perda de influência europeia e a emergência dos EUA e da URSS como as superpotências do após guerra.
2. Distinguir os modelos políticos e económicos dos EUA e da URSS.
3. Relacionar o antagonismo entre as duas superpotências com a formação de dois blocos político-ideológicos, militares e económicos.
4. Justificar a hegemonia económica, financeira e militar dos EUA no bloco ocidental, salientando a criação da Organização Europeia de Cooperação Económica (OECE)/do “Plano Marshall” e a formação da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN).
5. Descrever a expansão do comunismo na Europa de Leste e na Ásia.
6. Caracterizar a Guerra Fria, salientando a existência de momentos de maior tensão e de momentos de relativo apaziguamento.
7. Referir sucintamente alguns dos principais conflitos da Guerra Fria (Bloqueio de Berlim, Crise dos Mísseis em Cuba, Guerra da Coreia, Guerra do Vietname, Guerra de Angola e Guerra do Afeganistão).
1. Relacionar a derrota dos fascismos na 2.ª Guerra Mundial com a aparente abertura do Estado Novo no imediato após guerra, destacando as eleições legislativas de 1945.
2. Relacionar a perpetuação dos regimes fascistas peninsulares com a consolidação da Guerra Fria.
3. Reconhecer na entrada de Portugal na OTAN (como membro fundador) e na ONU reflexos da aceitação ocidental do regime salazarista.
4. Descrever as principais correntes de oposição perante a permanência da ditadura portuguesa, salientando as eleições presidenciais de 1949 e 1958.
5. Caracterizar o novo modelo de crescimento económico adotado progressivamente pelo Estado Novo a partir da década de 50.
1. Identificar os fatores de crescimento do anticolonialismo no após guerra.
2. Relacionar o apoio dos EUA e da URSS à descolonização com as tentativas de alargamento das respetivas áreas de influência.
3. Reconhecer as vagas de descolonização da Ásia/Pacífico, do Médio Oriente, do Norte de África e da África Negra como resultado de um processo que se prolongou até à década de 70 do século XX.
4. Explicar o surgimento do Movimento dos Países Não Alinhados, salientando a reivindicação de uma nova ordem económica internacional.
5. Relacionar os problemas dos países do Terceiro Mundo com a dominação neocolonial e com os seus próprios bloqueios.
1. Identificar as alterações introduzidas na política colonial do Estado Novo face ao processo de descolonização do após guerra e ao aumento da pressão internacional.
2. Relacionar a recusa da descolonização dos territórios não autónomos com o surgimento de movimentos de libertação, com a invasão do “Estado Português da Índia” e com o eclodir das três frentes da Guerra Colonial.
3. Explicar o relativo isolamento internacional de Portugal nas décadas de 60 e 70.
4. Avaliar os efeitos humanos e económicos da Guerra Colonial na metrópole e nas colónias.
1. Explicar as características fundamentais do “Estado Providência”.
2. Enunciar fatores da hegemonia económica, tecnológica e cultural americana.
3. Justificar o “milagre japonês” a partir da década de 50 do século XX.
4. Descrever sucintamente as principais etapas do nascimento e expansão dos processos de integração da Europa ocidental.
1. Referir a intensificação do processo de terciarização, urbanização e crescimento das classes médias, apesar da manutenção de desigualdades sociais.
2. Reconhecer o aumento da importância dos jovens na sociedade, nomeadamente através dos hábitos de consumo e das estruturas associativas estudantis
3. Referir a crescente importância de expressões artísticas de vanguarda, de hábitos de consumo cultural de massas e de movimentos de contestação cultural e político-ideológica.
1. Relacionar o atraso do mundo rural português com o intenso movimento migratório para as grandes áreas urbanas nas décadas de 50 e 60.
2. Identificar os motivos da intensa emigração verificada nas décadas de 60 e inícios de 70.
3. Indicar os efeitos dos movimentos migratórios na realidade portuguesa.
4. Caracterizar o Marcelismo enquanto projeto político que recusou a democratização e a descolonização mas que, ao mesmo tempo, concretizou políticas de modernização económico-social e educativa.
1. Explicar as motivações do Golpe Militar do 25 de Abril de 1974.
2. Mencionar os principais acontecimentos do 25 de Abril de 1974.
3. Descrever sucintamente o processo revolucionário, salientando as divergências dos projetos políticos em confronto.
4. Identificar as consequências do processo de descolonização dos antigos territórios não autónomos.
5. Caracterizar a organização da sociedade democrática a partir da Constituição de 1976.
6. Identificar as principais transformações e problemas económicos e sociais até 1986.
1. Referir as consequências das “crises petrolíferas” nos países capitalistas (desenvolvidos e subdesenvolvidos) e nos países comunistas.
2. Referir a substituição do modelo keynesiano pelo modelo monetarista e a introdução das primeiras medidas neoliberais em países capitalistas desenvolvidos (EUA e Reino Unido).
3. Confrontar os princípios básicos do “Estado Providência” com os do “Estado Neoliberal”.
1. Identificar no mundo comunista a existência de um modelo dominante (o soviético) e de modelos alternativos, exemplificando com o modelo maoísta chinês.
2. Indicar situações de intervenção da União Soviética em países da sua “zona de influência” com o objetivo de manter os regimes vigentes.
3. Sintetizar os principais problemas políticos, económicos e sociais do “Bloco Soviético”.
4. Relacionar as profundas alterações introduzidas pelas “perestroika” e “glasnost” de Gorbatchev com o colapso do bloco socialista e a desintegração da URSS.
O após Guerra Fria e a Globalização
Estabilidade e instabilidade num mundo unipolar
1. Relacionar a derrocada do mundo comunista com a afirmação dos EUA como única superpotência político-militar.
2. Identificar a intervenção dos EUA em vários conflitos regionais, a desvalorização da função reguladora da ONU e as dificuldades de afirmação da União Europeia no sistema de relações internacionais.
3. Reconhecer a vaga de processos de transição de regimes ditatoriais para sistemas políticos de cariz democrático em América Latina, África e Sudoeste Asiático.
4. Apontar as características específicas do “terrorismo global” associado ao integrismo islâmico.
5. Referir as consequências humanas, financeiras e diplomáticas para os EUA do arrastar dos conflitos no Iraque e no Afeganistão.
1. Relacionar o desaparecimento do mundo comunista com o reforço da desregulação económica e social nos países desenvolvidos e de desenvolvimento intermédio.
2. Explicar a maior integração das economias subdesenvolvidas na economia mundial fruto da deslocalização da atividade produtiva.
3. Referir a importância das novas tecnologias — de informação, da comunicação e dos transportes — e da liberalização das trocas no reforço dos níveis de globalização da economia e na uniformização dos hábitos culturais.
4. Identificar as principais potências emergentes, destacando o caso chinês.
1. Descrever sucintamente o processo de adesão de Portugal às Comunidades Europeias.
2. Reconhecer a importância dos fundos comunitários na modernização das infraestruturas do país.
3. Identificar as principais transformações ocorridas na economia portuguesa com a adesão às Comunidades Europeias/União Europeia, nomeadamente o impacto nos sectores económicos mais tradicionais.
4. Identificar dificuldades estruturais e potencialidades da economia e da sociedade portuguesas.
A Europa e o Mundo no limiar do século XX
Apogeu e declínio da influência europeia
- 1. Conhecer e compreender o imperialismo do século XIX
1. Identificar as principais potências coloniais do século XIX, salientando a supremacia europeia.
2. Relacionar o imperialismo do século XIX com os processos de industrialização.
3. Explicar a importância da Conferência de Berlim (1885) no processo de partilha do continente africano.
4. Caracterizar as formas de domínio sobre os territórios não autónomos no século
XIX.
5. Relacionar os princípios de ocupação definidos na Conferência de Berlim com o projeto português do Mapa Cor-de-Rosa e o Ultimato Inglês.
- 2. Conhecer e compreender as causas e o desenrolar da 1.ª Grande Guerra
1. Relacionar a rivalidade económica e colonial entre as grandes potências industriais com a agudização das tensões nacionalistas.
2. Explicar o eclodir da 1.ª Grande Guerra.
3. Caracterizar sucintamente as frentes e as fases da 1.ª Grande Guerra.
4. Referir os custos humanos e materiais da 1.ª Grande Guerra.
5. Descrever sucintamente a participação de Portugal na 1.ª Grande Guerra.
As transformações políticas, económicas, sociais e culturais do após guerra
- 1. Conhecer as transformações geopolíticas decorrentes da 1.ª Grande Guerra
1. Enunciar as principais decisões dos tratados de paz (com destaque para o
Tratado de Versalhes)
2. Identificar as principais alterações no mapa político europeu do após guerra.
3. Referir os grandes objetivos da criação da Sociedade das Nações (SDN).
- 2. Conhecer e compreender as transformações económicas do após guerra
1. Caracterizar a situação económica e social europeia no após guerra.
2. Explicar o fim da hegemonia europeia e o reforço da afirmação dos EUA como principal potência económica mundial.
3. Caracterizar a economia dos anos 20, destacando o seu carácter modernizador, instável e especulativo.
4. Referir outros fatores de tensão económica na década de 20, nomeadamente a rivalidade entre novos e velhos países industriais, o pagamento de dívidas e indemnizações de guerra e a adoção de políticas protecionistas.
- 3. Conhecer e compreender a Revolução Soviética
1. Caracterizar sucintamente a Rússia czarista ao nível político, económico e social.
2. Relacionar a entrada da Rússia na 1.ª Grande Guerra com o agravar das tensões sociais e políticas.
3. Caracterizar a “Revolução de Fevereiro”, salientando o caráter demoliberal das medidas tomadas pelo governo provisório.
4. Relacionar a decisão de permanência da Rússia na 1.ª Grande Guerra com o eclodir da “Revolução de Outubro”.
5. Caracterizar a “Revolução de Outubro”, as principais medidas tomadas (fim do envolvimento na guerra, participação dos operários na gestão das fábricas e divisão das grandes propriedades rurais pelas famílias camponesas).
6. Descrever as principais etapas de implantação do regime comunista entre 1917 e 1924 (Guerra civil e Comunismo de Guerra, NEP, formação da URSS).
7. Avaliar o impacto da Revolução Bolchevique na Europa Ocidental e no Mundo em geral.
- 4. Conhecer e compreender as transformações socioculturais das primeiras décadas do século XX
1. Caracterizar a sociedade europeia nas duas primeiras décadas do século XX, salientando o peso crescente das classes médias e a melhoria das condições de vida do operariado, apesar da manutenção de grandes desequilíbrios sociais.
2. Relacionar os efeitos da guerra com a alteração de mentalidades e costumes nos “loucos anos 20”.
3. Avaliar os efeitos da guerra ao nível da emancipação feminina, problematizando temáticas atuais relativas à igualdade de género.
4. Caracterizar sucintamente a cultura de massas, salientando a sua relação com a melhoria das condições de vida nas décadas de 20 e 30 do século XX.
5. Distinguir as principais correntes estéticas que marcaram a evolução nas artes.
6. Indicar alguns dos principais vultos e obras de referência do modernismo português.
Portugal : da 1.ª República à Ditadura Militar
- 1. Conhecer e compreender a crise e queda da Monarquia Constitucional
1. Relacionar a situação económica e financeira de Portugal nos finais do século XIX com o crescente descontentamento social e político.
2. Relacionar o Ultimato Inglês de 1890 com o aumento do descrédito da instituição monárquica e com o crescimento do Partido Republicano.
3. Identificar outros fatores que contribuíram para a queda da Monarquia Constitucional, destacando a ditadura de João Franco e o regicídio de 1908.
4. Descrever sucintamente os acontecimentos do 5 de Outubro, identificando a base social de apoio da República.
- 2. Conhecer e compreender as realizações e dificuldades da 1.ª República (1910-1914)
1. Comparar a Constituição de 1911 com a Constituição da Monarquia Constitucional (Carta Constitucional de 1826), salientando as ruturas operadas e as continuidades.
2. Avaliar o alcance das principais realizações da 1.ª República ao nível da legislação social, da laicização do Estado, das medidas educativas e financeiras.
3. Explicar o descontentamento criado por medidas da 1.ª República em largos setores da população portuguesa.
4. Justificar a instabilidade política vivida durante a 1.ª República.
- 3. Conhecer e compreender o derrube da Primeira República e a sua substituição por um regime ditatorial (1914-1926).
1. Explicar os efeitos da 1.ª Grande Guerra na situação política, económicofinanceira e social.
2. Referir tentativas de derrube do regime republicano, salientando o sidonismo (1917) e as tentativas de restauração monárquica.
3. Relacionar o crescimento dos adeptos de soluções autoritárias na década de 20 em Portugal com a situação interna do país e com o contexto internacional.
4. Reconhecer no Golpe Militar de 28 de Maio de 1926 o fim da República parlamentar e o início da Ditadura Militar.
Da Grande Depressão à 2.ª Guerra Mundial
Crise, ditaduras e democracia na década de 30
- 1. Conhecer e compreender a Grande Depressão dos anos 30 e o seu impacto social
1. Identificar os fatores que estiveram na génese da “Crise de 1929” nos EUA.
2. Reconhecer na “Crise de 1929” características das crises cíclicas do capitalismo liberal.
3. Descrever as consequências do crash da bolsa de Nova Iorque em 24 de outubrode 1929.
4. Explicar o processo de mundialização da crise, salientando a exceção da URSS.
5. Analisar as consequências sociais da Grande Depressão, salientando a generalização dos seus efeitos a todas as camadas da sociedade.
- 2. Conhecer e compreender a emergência e consolidação do(s) fascismo(s) nas décadas de 20 e 30
1. Comparar o mapa político após a 1.ª Grande Guerra com o mapa político da década de 30, localizando os principais regimes ditatoriais à escala mundial.
2. Relacionar as dificuldades económicas do após guerra e os efeitos da revolução soviética com o avanço da extrema-direita e dos partidos comunistas, identificando a base social de apoio de cada um.
3. Relacionar as consequências da Grande Depressão com o crescente descréditodos regimes demoliberais, salientando os momentos de crise económica e social como conjunturas favoráveis ao crescimento dos adeptos de propostas extremistas.
4. Descrever sucintamente a subida ao poder do Partido Nacional Fascista, em Itália, e do Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores Alemães.
5. Caracterizar os princípios ideológicos comuns ao(s) fascismo(s).
6. Descrever as organizações e formas de enquadramento de massas e de repressão desenvolvidos pelos regimes fascistas.
7. Relacionar a consolidação dos regimes fascistas com os resultados obtidos pelas respetivas políticas económicas e sociais.
8. Caracterizar as especificidades do nazismo, destacando o seu carácter racista e genocidário.
9. Analisar as causas e consequências do racismo alemão, destacando a crença na superioridade da “raça ariana”, a criação do “espaço vital” e as vagas de perseguição antissemita que culminaram no Holocausto.
- 3. Conhecer e compreender a emergência e consolidação do Estado Novo em Portugal
1. Referir a manutenção da instabilidade política e dos problemas financeiros nos primeiros anos da Ditadura Militar (1926-1928).
2. Descrever o processo de ascensão de António de Oliveira Salazar no seio da Ditadura Militar (1928-1933).
3. Comparar as características do Estado Novo com as características dos regimes ditatoriais italiano e alemão, destacando as suas semelhanças e diferenças.
4. Caracterizar as organizações repressivas e os mecanismos de controlo da população criados pelo Estado Novo.
- 4. Conhecer e compreender o regime totalitário estalinista implantado na União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS)
1. Caracterizar o “regime de terror” instituído por Estaline na URSS entre 1927 e 1953, salientando a adoção de fortes medidas repressivas.
2. Caracterizar a política económica seguida por Estaline, salientando a coletivização dos meios de produção e a planificação da economia.
3. Avaliar a política estalinista em termos de eficácia económica e de custos sociais.
4. Distinguir estalinismo de fascismo, salientando a existência de formas semelhantes de atuação em regimes ideologicamente antagónicos.
5. Conhecer e compreender as respostas dos regimes demoliberais à “Crise de 1929” e à Grande Depressão da década de 30.
1. Relacionar as fragilidades do capitalismo liberal e o fracasso das primeiras medidas de combate à crise com a adoção de estratégias de intervenção do Estado na economia.
2. Referir as principais medidas de intervenção do Estado na regulação das atividades económicas e nas relações sociolaborais tomadas durante o New Deal.
3. Relacionar os efeitos da “Grande Depressão” e do crescimento do fascismo com as tentativas de formação de governos de unidade nacional (Grã-Bretanha e Suécia) e de Frentes Populares (França e Espanha).
4. Referir medidas tomadas pelos governos de Frente Popular em França e Espanha.
5. Referir os resultados limitados de medidas de intervenção do Estado na economia e nas relações sociolaborais adotadas em alguns países na década de 30.
6. Integrar a guerra civil espanhola (1936-1939) no contexto dos confrontos ideológicos da década de 30 do século XX
A 2.ª Guerra Mundial: violência e reconstrução
- 1. Conhecer e compreender a origem, o decorrer e o desfecho do conflito
1. Relacionar a política expansionista dos regimes fascistas com o eclodir da 2.ª Guerra Mundial.
2. Explicitar o rápido avanço das forças do Eixo entre 1939 e 1941, salientando os países ocupados, a resistência britânica e os países neutrais.
3. Caracterizar a Europa sob o domínio do Terceiro Reich, salientando os diversos níveis de violência exercidos nos países ocupados e as ações de resistência.
4. Explicar as razões e importância da entrada da URSS e dos EUA na 2.ª Guerra Mundial.
5. Referir sucintamente os principais acontecimentos que estiveram na origem da capitulação italiana, alemã e japonesa.
- 2. Conhecer e compreender as consequências demográficas, económicas e geopolíticas da 2.ª Guerra Mundial
1. Referir as perdas humanas e materiais provocadas pela 2.ª Guerra Mundial.
2. Analisar efeitos das atrocidades cometidas sobre populações civis, nomeadamente as consequências do racismo nazi, da violência exercida pelas tropas japonesas e da destruição sistemática de cidades (bombas convencionais e bombas atómicas).
3. Identificar as principais alterações provocadas no mapa político mundial.
4. Explicitar as condições impostas aos vencidos, destacando os casos alemão e japonês.
5. Referir a importância das conferências de Bretton Woods e de São Francisco para a consolidação de um novo modelo de gestão das relações económicas do mundo capitalista e para a fundação das Organização da Nações Unidas (ONU).
6. Enunciar os grandes objetivos da ONU.
7. Avaliar o papel da ONU na consecução dos seus objetivos até à atualidade, exemplificando aspetos positivos e limitações da organização.
Do segundo após guerra aos anos 80
A Guerra Fria
- 1. Conhecer e compreender a nova “ordem mundial” do após guerra
1. Explicar o acentuar da perda de influência europeia e a emergência dos EUA e da URSS como as superpotências do após guerra.
2. Distinguir os modelos políticos e económicos dos EUA e da URSS.
3. Relacionar o antagonismo entre as duas superpotências com a formação de dois blocos político-ideológicos, militares e económicos.
4. Justificar a hegemonia económica, financeira e militar dos EUA no bloco ocidental, salientando a criação da Organização Europeia de Cooperação Económica (OECE)/do “Plano Marshall” e a formação da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN).
5. Descrever a expansão do comunismo na Europa de Leste e na Ásia.
6. Caracterizar a Guerra Fria, salientando a existência de momentos de maior tensão e de momentos de relativo apaziguamento.
7. Referir sucintamente alguns dos principais conflitos da Guerra Fria (Bloqueio de Berlim, Crise dos Mísseis em Cuba, Guerra da Coreia, Guerra do Vietname, Guerra de Angola e Guerra do Afeganistão).
- 2. Conhecer e compreender os efeitos da nova “ordem mundial” do após guerra em Portugal
1. Relacionar a derrota dos fascismos na 2.ª Guerra Mundial com a aparente abertura do Estado Novo no imediato após guerra, destacando as eleições legislativas de 1945.
2. Relacionar a perpetuação dos regimes fascistas peninsulares com a consolidação da Guerra Fria.
3. Reconhecer na entrada de Portugal na OTAN (como membro fundador) e na ONU reflexos da aceitação ocidental do regime salazarista.
4. Descrever as principais correntes de oposição perante a permanência da ditadura portuguesa, salientando as eleições presidenciais de 1949 e 1958.
5. Caracterizar o novo modelo de crescimento económico adotado progressivamente pelo Estado Novo a partir da década de 50.
- 3. Conhecer e compreender os movimentos de independência das colónias do após guerra aos anos 70
1. Identificar os fatores de crescimento do anticolonialismo no após guerra.
2. Relacionar o apoio dos EUA e da URSS à descolonização com as tentativas de alargamento das respetivas áreas de influência.
3. Reconhecer as vagas de descolonização da Ásia/Pacífico, do Médio Oriente, do Norte de África e da África Negra como resultado de um processo que se prolongou até à década de 70 do século XX.
4. Explicar o surgimento do Movimento dos Países Não Alinhados, salientando a reivindicação de uma nova ordem económica internacional.
5. Relacionar os problemas dos países do Terceiro Mundo com a dominação neocolonial e com os seus próprios bloqueios.
- 4. Conhecer e compreender as consequências da política do Estado Novo perante o processo de descolonização do após guerra
1. Identificar as alterações introduzidas na política colonial do Estado Novo face ao processo de descolonização do após guerra e ao aumento da pressão internacional.
2. Relacionar a recusa da descolonização dos territórios não autónomos com o surgimento de movimentos de libertação, com a invasão do “Estado Português da Índia” e com o eclodir das três frentes da Guerra Colonial.
3. Explicar o relativo isolamento internacional de Portugal nas décadas de 60 e 70.
4. Avaliar os efeitos humanos e económicos da Guerra Colonial na metrópole e nas colónias.
- 5. Conhecer e compreender o dinamismo económico-social dos países capitalistas desenvolvidos e de desenvolvimento intermédio (modelo de “Estado-Providência”) do após guerra aos anos 70
1. Explicar as características fundamentais do “Estado Providência”.
2. Enunciar fatores da hegemonia económica, tecnológica e cultural americana.
3. Justificar o “milagre japonês” a partir da década de 50 do século XX.
4. Descrever sucintamente as principais etapas do nascimento e expansão dos processos de integração da Europa ocidental.
- 6. Conhecer as características das sociedades ocidentais desenvolvidas
1. Referir a intensificação do processo de terciarização, urbanização e crescimento das classes médias, apesar da manutenção de desigualdades sociais.
2. Reconhecer o aumento da importância dos jovens na sociedade, nomeadamente através dos hábitos de consumo e das estruturas associativas estudantis
3. Referir a crescente importância de expressões artísticas de vanguarda, de hábitos de consumo cultural de massas e de movimentos de contestação cultural e político-ideológica.
- 7. Conhecer e compreender a desagregação do Estado Novo
1. Relacionar o atraso do mundo rural português com o intenso movimento migratório para as grandes áreas urbanas nas décadas de 50 e 60.
2. Identificar os motivos da intensa emigração verificada nas décadas de 60 e inícios de 70.
3. Indicar os efeitos dos movimentos migratórios na realidade portuguesa.
4. Caracterizar o Marcelismo enquanto projeto político que recusou a democratização e a descolonização mas que, ao mesmo tempo, concretizou políticas de modernização económico-social e educativa.
- 8. Conhecer e compreender a Revolução democrática portuguesa
1. Explicar as motivações do Golpe Militar do 25 de Abril de 1974.
2. Mencionar os principais acontecimentos do 25 de Abril de 1974.
3. Descrever sucintamente o processo revolucionário, salientando as divergências dos projetos políticos em confronto.
4. Identificar as consequências do processo de descolonização dos antigos territórios não autónomos.
5. Caracterizar a organização da sociedade democrática a partir da Constituição de 1976.
6. Identificar as principais transformações e problemas económicos e sociais até 1986.
- 9. Conhecer e compreender a evolução ocorrida desde as “crises petrolíferas” até ao colapso do bloco soviético
1. Referir as consequências das “crises petrolíferas” nos países capitalistas (desenvolvidos e subdesenvolvidos) e nos países comunistas.
2. Referir a substituição do modelo keynesiano pelo modelo monetarista e a introdução das primeiras medidas neoliberais em países capitalistas desenvolvidos (EUA e Reino Unido).
3. Confrontar os princípios básicos do “Estado Providência” com os do “Estado Neoliberal”.
- 10. Conhecer e compreender a unidade e diversidade do mundo comunista, os seus bloqueios e ruturas
1. Identificar no mundo comunista a existência de um modelo dominante (o soviético) e de modelos alternativos, exemplificando com o modelo maoísta chinês.
2. Indicar situações de intervenção da União Soviética em países da sua “zona de influência” com o objetivo de manter os regimes vigentes.
3. Sintetizar os principais problemas políticos, económicos e sociais do “Bloco Soviético”.
4. Relacionar as profundas alterações introduzidas pelas “perestroika” e “glasnost” de Gorbatchev com o colapso do bloco socialista e a desintegração da URSS.
O após Guerra Fria e a Globalização
Estabilidade e instabilidade num mundo unipolar
- 1. Conhecer e compreender a emergência e os limites do unilateralismo americano
1. Relacionar a derrocada do mundo comunista com a afirmação dos EUA como única superpotência político-militar.
2. Identificar a intervenção dos EUA em vários conflitos regionais, a desvalorização da função reguladora da ONU e as dificuldades de afirmação da União Europeia no sistema de relações internacionais.
3. Reconhecer a vaga de processos de transição de regimes ditatoriais para sistemas políticos de cariz democrático em América Latina, África e Sudoeste Asiático.
4. Apontar as características específicas do “terrorismo global” associado ao integrismo islâmico.
5. Referir as consequências humanas, financeiras e diplomáticas para os EUA do arrastar dos conflitos no Iraque e no Afeganistão.
- 2. Conhecer e compreender o atual processo de globalização
1. Relacionar o desaparecimento do mundo comunista com o reforço da desregulação económica e social nos países desenvolvidos e de desenvolvimento intermédio.
2. Explicar a maior integração das economias subdesenvolvidas na economia mundial fruto da deslocalização da atividade produtiva.
3. Referir a importância das novas tecnologias — de informação, da comunicação e dos transportes — e da liberalização das trocas no reforço dos níveis de globalização da economia e na uniformização dos hábitos culturais.
4. Identificar as principais potências emergentes, destacando o caso chinês.
- 3. Conhecer os efeitos da integração portuguesa nas Comunidades Europeias/União Europeia
1. Descrever sucintamente o processo de adesão de Portugal às Comunidades Europeias.
2. Reconhecer a importância dos fundos comunitários na modernização das infraestruturas do país.
3. Identificar as principais transformações ocorridas na economia portuguesa com a adesão às Comunidades Europeias/União Europeia, nomeadamente o impacto nos sectores económicos mais tradicionais.
4. Identificar dificuldades estruturais e potencialidades da economia e da sociedade portuguesas.
terça-feira, 24 de junho de 2014
sábado, 12 de abril de 2014
ANALISAR A INFORMAÇÃO DE UM GRÁFICO OU DE UM QUADRO/TABELA
ANALISAR A INFORMAÇÃO DE UM GRÁFICO OU DE UM QUADRO/TABELA
1. SABER O QUE PROCURA
É em função da questão ou do tema geral da pesquisa que pode distinguir o essencial do acessório.
.
2. IDENTIFICAR O QUE ESTÁ REPRESENTADO O título indica-nos o objecto de estudo e a(s) data(s) a que os dados se referem. É preciso ter em atenção as unidades empregues, que podem ser expressas em valores brutos (ex: toneladas, unidades monetárias, etc…) ou em valores relativos (ex: índices, percentagens, permilagens, etc…)
Tipos de gráficos:
• gráficos de evolução, que representam uma situação num ou vários espaços em vários momentos temporais;
• gráficos de repartição, quando representam várias componentes de uma situação. .
3. ANALISAR O GRÁFICO OU QUADRO
• nos gráficos de evolução, a leitura dos dados segue o curso das datas; deve notar a tendência geral; os movimentos ascendentes e descendentes; as grandes etapas da evolução. Se o gráfico apresenta várias curvas, deves compará-las.
• nos gráficos de repartição, tens que observar as diferenças existentes entre os diferentes dados. .
4. CONCLUSÃO
• se o gráfico representa uma situação histórica num dado período, resume a informação proporcionada pela análise do gráfico (conforme o ponto anterior).
• se o gráfico representa uma evolução, refere a situação em cada período cronológico, destacando as permanências e as mudanças.
2. IDENTIFICAR O QUE ESTÁ REPRESENTADO O título indica-nos o objecto de estudo e a(s) data(s) a que os dados se referem. É preciso ter em atenção as unidades empregues, que podem ser expressas em valores brutos (ex: toneladas, unidades monetárias, etc…) ou em valores relativos (ex: índices, percentagens, permilagens, etc…)
Tipos de gráficos:
• gráficos de evolução, que representam uma situação num ou vários espaços em vários momentos temporais;
• gráficos de repartição, quando representam várias componentes de uma situação. .
3. ANALISAR O GRÁFICO OU QUADRO
• nos gráficos de evolução, a leitura dos dados segue o curso das datas; deve notar a tendência geral; os movimentos ascendentes e descendentes; as grandes etapas da evolução. Se o gráfico apresenta várias curvas, deves compará-las.
• nos gráficos de repartição, tens que observar as diferenças existentes entre os diferentes dados. .
4. CONCLUSÃO
• se o gráfico representa uma situação histórica num dado período, resume a informação proporcionada pela análise do gráfico (conforme o ponto anterior).
• se o gráfico representa uma evolução, refere a situação em cada período cronológico, destacando as permanências e as mudanças.
COMO ANALISAR A INFORMAÇÃO DE UM MAPA HISTÓRICO
COMO ANALISAR A INFORMAÇÃO DE UM MAPA HISTÓRICO
1. SABER O QUE PROCURA
É em função da questão ou do tema geral da pesquisa que pode distinguir o essencial do acessório.
.
2. IDENTIFICAR O QUE ESTÁ REPRESENTADO
• Observar o título - fornece informação sobre o âmbito geográfico e temporal e o tipo de mapa: político, económico e demográfico.
• Observar a legenda – refere os significados das cores e sinais convencionais utilizados.
• Observar o mapa – descreve uma situação num determinado período? (então é um mapa estático); documenta uma evolução ? (então é um mapa dinâmico) .
3. ANALISAR O MAPA A análise do mapa depende do tipo de mapa e das informações fornecidas. Se o mapa representa:
• Uma situação política, observa a importância territorial dos estados, limites, fases de expansão (em proveito e à custa de quem?), regime político, etc…
• Uma situação económica, observa os diferentes tipos de produção e a sua localização; as correntes comerciais (de onde para onde?); localização e importância relativa dos diversos centros económicos, etc… • Uma situação demográfica, observa as zonas de maior ou de menor concentração populacional e sua localização, as correntes migratórias (de onde para onde?), etc… Se o mapa representa uma mesma realidade histórica em tempos diferentes, observa e regista as diferenças. .
4. CONCLUSÃO
Se o mapa for estático, resume a informação proporcionada pela análise do mapa (conforme o ponto anterior), seguindo uma sequência lógica: por zonas geográficas, por tipo de informação recolhida. .
Se o mapa for dinâmico, refire a situação em cada período cronológico, destacando as permanências e mudanças.
2. IDENTIFICAR O QUE ESTÁ REPRESENTADO
• Observar o título - fornece informação sobre o âmbito geográfico e temporal e o tipo de mapa: político, económico e demográfico.
• Observar a legenda – refere os significados das cores e sinais convencionais utilizados.
• Observar o mapa – descreve uma situação num determinado período? (então é um mapa estático); documenta uma evolução ? (então é um mapa dinâmico) .
3. ANALISAR O MAPA A análise do mapa depende do tipo de mapa e das informações fornecidas. Se o mapa representa:
• Uma situação política, observa a importância territorial dos estados, limites, fases de expansão (em proveito e à custa de quem?), regime político, etc…
• Uma situação económica, observa os diferentes tipos de produção e a sua localização; as correntes comerciais (de onde para onde?); localização e importância relativa dos diversos centros económicos, etc… • Uma situação demográfica, observa as zonas de maior ou de menor concentração populacional e sua localização, as correntes migratórias (de onde para onde?), etc… Se o mapa representa uma mesma realidade histórica em tempos diferentes, observa e regista as diferenças. .
4. CONCLUSÃO
Se o mapa for estático, resume a informação proporcionada pela análise do mapa (conforme o ponto anterior), seguindo uma sequência lógica: por zonas geográficas, por tipo de informação recolhida. .
Se o mapa for dinâmico, refire a situação em cada período cronológico, destacando as permanências e mudanças.
INTERPRETAR UMA IMAGEM
INTERPRETAR UMA IMAGEM
1. SABER O QUE PROCURA. É em função da questão ou do tema geral da pesquisa que podes destinguir o essencial do acessório. .
2. IDENTIFICAR O TIPO DE IMAGEM. → a identificação do tipo de imagem é importante para determinar a sua função. tipos de imagens: gravura, pintura, cartaz, caricatura*, fotografia, etc… funções possíveis numa imagem: ilustrar, fazer rir, decorar, comemorar, glorificar, satirizar, etc… . * para uma correcta interpretação de caricaturas ver a respectiva entrada dedicada a este assunto. .
3. CONTEXTUALIZAR O DOCUMENTO. quem foi o seu autor? quando e onde foi produzido? a que ou a quem se destinava? qual era a finalidade da imagem na época em que foi produzida? (que motivo levou à sua produção) que ideias defende? em que medida a finalidade do documento pode prejudicar a nossa confiança na sua mensagem? .
4. OBSERVAR E DESCREVER A IMAGEM. → quando um documento iconográfico é complexo deves proceder da seguinte forma: realizar uma observação organizada por planos; realizar uma observação organizada por temas (personagens, trajes, objectos, símbolos, actividades, etc…); . → é importante observar as relações entre as diversas personagens ou cenas (oposição, aliança, concordância, etc…) e o modo como essas relações são graficamente estabelecidas. . → descrever uma imagem é considerar a imagem como um objecto e referir: o que está representado e como está representado .
5. INTERPRETAR A MENSAGEM DO DOCUMENTO. → interpretar a imagem é explicá-la: o que significam estas imagens? o que significam estes símbolos? como se relacionam com o contexto histórico em que foram produzidos? . → formular em algumas linhas a mensagem: glorifica uma situação ou um indivíduo? descreve objectivamente uma situação? provoca alguma reacção no observador?
sexta-feira, 11 de abril de 2014
ROTEIRO DA REVOLUÇÃO DE 25 DE ABRIL 1974
A partir de 1973, o Estado Novo vai começar a sentir o maior descontentamento em relação ao regime entre os militares. Começam as primeiras reuniões preparatórias da revolução do 25 de abril de 1974.
A primeira reunião teve lugar em Bissau em agosto de 1973 entre 51 oficiais das Forças Armadas.
Depois sucederam-se várias reuniões do Movimento das Forças Armadas, começando no Monte Sobral em Alcáçovas, perto de Évora, a 9 de setembro de 1973.
Seguiram-se em S. Pedro do Estoril e na Costa da Caparica, onde nesta última ficou decidido que os militares Vasco Lourenço, Otelo Saraiva de Carvalho e Vítor Alves coordenariam a preparação do golpe militar.
A 15 de abril de 1974, os militares que apoiam o MFA recebem o documento “Ordem de Operações”.
Tendo o MFA obtido da Marinha e da Força Aérea o compromisso de que estas não interviriam no golpe militar e fixam a acção para a semana de 20 a 27 de abril.
Entretanto, ficou determinado pelo MFA que o início das operações seria na madrugada de 24 para 25 de abril.
Às 22h, Otelo Saraiva de Carvalho, Sanches Osório, Garcia dos Santos, Lopes Pires, Vítor Crespo e Hugo dos Santos instalam-se num barracão do quartel de Engenharia n.º 1, na Pontinha, onde é montado um sistema de comunicações para servir de Posto de Comando do MFA.
Às 22h e 55m, a Rádio Emissora Associados de Lisboa transmite a canção “E depois do Adeus” de Paulo de Carvalho que era o primeiro sinal combinado para os militares se prepararem para sair dos quartéis.
Às 0h 25m já no dia 25 de Abril, no programa “Limite” da Rádio Renascença é emitida a segunda senha, a canção “Grândola Vila Morena” de Zeca Afonso que confirmaria o início da “Operação Fim do Regime”, sendo o momento que marca a saída das tropas dos quartéis.
Entre as 0h e 30m e as 3h e 30 iniciam-se por todo o país movimentações de tropas fiéis ao MFA.
As ope-rações militares desenvolveram-se por todo o território português, mas o objectivo principal era dominar a região militar de Lisboa e obrigar à rendição de Marcello Caetano.
Por exemplo, às 2h e 24 as forças da Escola Prática de Engenharia saem do quartel de Tancos em direcção à ponte da Golegã-Chamusca, a fim de se juntarem aos elementos das Companhias de Caçado-res de Santa Margarida.
Às 3h da manhã, a coluna da Escola Prática de Administração Militar toma a RTP. Também o Quartel-General da Região Militar do Porto é tomado pelas forças do tenente-coronel Carlos Azeredo, onde se instala o posto de comando do Movimento no Norte do País.
O Centro de Operações Especiais de Lamego dirige-se para o Porto, com a missão de ocupar a delegação da PIDE/DGS.
Duas companhias de Batalhão de Caçadores 5 cercam o Quartel-General da Região Militar de Lisboa, ao mesmo tempo que é ocupado o Rádio Clube Português por um grupo de militares comandado pelo Major Costa Neves.
Igualmente, é ocupada a Emissora Nacional e às 4h e 20 as forças da Escola Prática de Infantaria de Mafra assumem o controlo do Aeroporto da Portela.
Entretanto, às 4h e 30, Joaquim Furtado lê aos microfones do Rádio Clube Português, o primeiro comunicado do posto de comando do MFA. Neste pede-se à população que esteja calma e aos habitantes de Lisboa “no sentido de se recolherem a suas casas nas quais se devem con-servar com a máxima calma”, informando que há uma revolução em curso para pôr fim ao governo de Marcello Caetano.
É, então, que às 5h da manhã, o chefe do Governo, Marcello Caetano, refugia-se no Quartel do Carmo da GNR que era fiel ao Governo.
Com as regiões militares do Norte, do Centro e do Sul controladas, o MFA consegue dominar facilmente a situação em Lisboa, depois de tomadas as instalações do Rádio Clube Português, da Emissora Nacional, da RTP e do Aeroporto de Lisboa. Entre as 6h e as 9h, as tropas comandadas por Salgueiro Maia, vindas de Santarém, ocupam o Terreiro do Paço para controlar os principais Ministérios e onde estavam situadas as tropas fiéis ao Governo que após negociações acabam por aderir ao MFA.
Às 10h da manhã do dia 25 de abril, a população de Lisboa já está na rua em apoio às tropas do MFA.
Por volta das 11h, as tropas de Salgueiro Maia dirigem-se para o Quartel do Carmo acompanhadas por milhares de pessoas que distribuem alimentos e cravos aos militares.
Às 13h já há manifestações de populares por toda a cidade de apoio ao MFA e contra o Governo.
A população lisboeta gritava “O povo unido nunca mais será vencido” e invade as ruas da Baixa de Lisboa.
Nesse momento, alguém teve a ideia de começar a enfeitar com cravos os canos das G3 que os soldados carregavam.
Foi, assim, que o cravo vermelho se transformou num dos símbolos do 25 de Abril de 1974.
Depois de algumas horas de negociações, entre as 15 e as 17h, o chefe do Governo acaba por se render na presença do general António de Spínola.
É, então, que às 18h, Salgueiro Maia e Sousa Tavares pedem à população que enchia o Largo do Carmo para se retirar, embora sem sucesso, para que Marcello Caetano pudesse abandonar o quartel.
Mas foi só às 19h e 30 que Marcello Caetano e outros membros do Governo entram numa viatura blindada e são conduzidos ao Posto de Comando do MFA na Pontinha.
Daí, embarcam num avião para a Madeira e, mais tarde, partem para o exílio no Brasil.
Finalmente, às 20h, o MFA comunica nos emissores do Rádio Clube Português que o regime chefiado por Marcello Caetano tinha terminado.
Na madrugada do dia 26, à 1h e 30, através da RTP, a Junta de Salvação Nacional apresenta-se ao País, presidida pelo general Spínola, com o programa do MFA.
Com este comunicado a revolução tinha triunfado.
Entretanto, o Presidente da República, Américo Tomás, que nunca abandonou a sua residência, é obrigado também a embarcar para a Madeira e, mais tarde, para o Brasil.
Tinha, assim, caído a ditadura em Portugal e vencido a Revolução
de 25 de Abril de 1974.
Depois sucederam-se várias reuniões do Movimento das Forças Armadas, começando no Monte Sobral em Alcáçovas, perto de Évora, a 9 de setembro de 1973.
Seguiram-se em S. Pedro do Estoril e na Costa da Caparica, onde nesta última ficou decidido que os militares Vasco Lourenço, Otelo Saraiva de Carvalho e Vítor Alves coordenariam a preparação do golpe militar.
A 15 de abril de 1974, os militares que apoiam o MFA recebem o documento “Ordem de Operações”.
Tendo o MFA obtido da Marinha e da Força Aérea o compromisso de que estas não interviriam no golpe militar e fixam a acção para a semana de 20 a 27 de abril.
Entretanto, ficou determinado pelo MFA que o início das operações seria na madrugada de 24 para 25 de abril.
Às 22h, Otelo Saraiva de Carvalho, Sanches Osório, Garcia dos Santos, Lopes Pires, Vítor Crespo e Hugo dos Santos instalam-se num barracão do quartel de Engenharia n.º 1, na Pontinha, onde é montado um sistema de comunicações para servir de Posto de Comando do MFA.
Às 22h e 55m, a Rádio Emissora Associados de Lisboa transmite a canção “E depois do Adeus” de Paulo de Carvalho que era o primeiro sinal combinado para os militares se prepararem para sair dos quartéis.
Às 0h 25m já no dia 25 de Abril, no programa “Limite” da Rádio Renascença é emitida a segunda senha, a canção “Grândola Vila Morena” de Zeca Afonso que confirmaria o início da “Operação Fim do Regime”, sendo o momento que marca a saída das tropas dos quartéis.
Entre as 0h e 30m e as 3h e 30 iniciam-se por todo o país movimentações de tropas fiéis ao MFA.
As ope-rações militares desenvolveram-se por todo o território português, mas o objectivo principal era dominar a região militar de Lisboa e obrigar à rendição de Marcello Caetano.
Por exemplo, às 2h e 24 as forças da Escola Prática de Engenharia saem do quartel de Tancos em direcção à ponte da Golegã-Chamusca, a fim de se juntarem aos elementos das Companhias de Caçado-res de Santa Margarida.
Às 3h da manhã, a coluna da Escola Prática de Administração Militar toma a RTP. Também o Quartel-General da Região Militar do Porto é tomado pelas forças do tenente-coronel Carlos Azeredo, onde se instala o posto de comando do Movimento no Norte do País.
O Centro de Operações Especiais de Lamego dirige-se para o Porto, com a missão de ocupar a delegação da PIDE/DGS.
Duas companhias de Batalhão de Caçadores 5 cercam o Quartel-General da Região Militar de Lisboa, ao mesmo tempo que é ocupado o Rádio Clube Português por um grupo de militares comandado pelo Major Costa Neves.
Igualmente, é ocupada a Emissora Nacional e às 4h e 20 as forças da Escola Prática de Infantaria de Mafra assumem o controlo do Aeroporto da Portela.
Entretanto, às 4h e 30, Joaquim Furtado lê aos microfones do Rádio Clube Português, o primeiro comunicado do posto de comando do MFA. Neste pede-se à população que esteja calma e aos habitantes de Lisboa “no sentido de se recolherem a suas casas nas quais se devem con-servar com a máxima calma”, informando que há uma revolução em curso para pôr fim ao governo de Marcello Caetano.
É, então, que às 5h da manhã, o chefe do Governo, Marcello Caetano, refugia-se no Quartel do Carmo da GNR que era fiel ao Governo.
Com as regiões militares do Norte, do Centro e do Sul controladas, o MFA consegue dominar facilmente a situação em Lisboa, depois de tomadas as instalações do Rádio Clube Português, da Emissora Nacional, da RTP e do Aeroporto de Lisboa. Entre as 6h e as 9h, as tropas comandadas por Salgueiro Maia, vindas de Santarém, ocupam o Terreiro do Paço para controlar os principais Ministérios e onde estavam situadas as tropas fiéis ao Governo que após negociações acabam por aderir ao MFA.
Às 10h da manhã do dia 25 de abril, a população de Lisboa já está na rua em apoio às tropas do MFA.
Por volta das 11h, as tropas de Salgueiro Maia dirigem-se para o Quartel do Carmo acompanhadas por milhares de pessoas que distribuem alimentos e cravos aos militares.
Às 13h já há manifestações de populares por toda a cidade de apoio ao MFA e contra o Governo.
A população lisboeta gritava “O povo unido nunca mais será vencido” e invade as ruas da Baixa de Lisboa.
Nesse momento, alguém teve a ideia de começar a enfeitar com cravos os canos das G3 que os soldados carregavam.
Foi, assim, que o cravo vermelho se transformou num dos símbolos do 25 de Abril de 1974.
Depois de algumas horas de negociações, entre as 15 e as 17h, o chefe do Governo acaba por se render na presença do general António de Spínola.
É, então, que às 18h, Salgueiro Maia e Sousa Tavares pedem à população que enchia o Largo do Carmo para se retirar, embora sem sucesso, para que Marcello Caetano pudesse abandonar o quartel.
Mas foi só às 19h e 30 que Marcello Caetano e outros membros do Governo entram numa viatura blindada e são conduzidos ao Posto de Comando do MFA na Pontinha.
Daí, embarcam num avião para a Madeira e, mais tarde, partem para o exílio no Brasil.
Finalmente, às 20h, o MFA comunica nos emissores do Rádio Clube Português que o regime chefiado por Marcello Caetano tinha terminado.
Na madrugada do dia 26, à 1h e 30, através da RTP, a Junta de Salvação Nacional apresenta-se ao País, presidida pelo general Spínola, com o programa do MFA.
Com este comunicado a revolução tinha triunfado.
Entretanto, o Presidente da República, Américo Tomás, que nunca abandonou a sua residência, é obrigado também a embarcar para a Madeira e, mais tarde, para o Brasil.
Tinha, assim, caído a ditadura em Portugal e vencido a Revolução
de 25 de Abril de 1974.
segunda-feira, 7 de abril de 2014
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