José Relvas
Nasceu na Golegã a 5 de Março de 1858 e viveu a maior parte da sua vida em Alpiarça, onde mandou construir, segundo um projecto de Raul Lino, o Solar dos Patudos, transformado por sua vontade em Casa-Museu.
Filho de Carlos Relvas, fotógrafo, ganadeiro e cavaleiro tauromáquico, José Relvas estudou em Coimbra onde frequentou Direito e depois o curso superior de Letras, que completou em 1880. Mas foi à administração das propriedades da família, na Golegã e em Alpiarça, que se dedicou a partir de1882, tornando-se um abastado
e culto agricultor da região.
A sua adesão ao Partido Republicano, em 1907, surgiu aliás como uma reacção política a uma medida de João Franco, que restaurou o regime de privilégio dos vinhos do Douro, com prejuízo para os vinhos da zona do Ribatejo, o que originou protestos, de que José Relvas se tornou voz.
A partir daí empenhou-se na revolução republicana, em que participou activamente, como um dos grandes líderes. No Congresso do PRP em 1909, em Setúbal, no qual se debateram os defensores da via gradualista e os da via revolucionária, Relvas foi eleito para o Directório a quem foi confiada a missão de preparar a revolução.
A ele competiria, a 5 de Outubro de 1910, na varanda dos Paços do Concelho em Lisboa, anunciar a queda da monarquia e proclamar a República, de cujo Governo Provisório fez parte como ministro das Finanças.
Na República, José Relvas foi embaixador em Madrid (1911-1914) e, em 1915, senador. Em Janeiro de 1919, após a queda do governo sidonista, foi chamado a chefiar o Governo, o que aceitou. Mas não conseguindo alcançar as metas que se tinha traçado, em Março, demitiu-se.
Nesse mesmo ano, com o suicídio do filho, Carlos, José Relvas retirou- se da vida política e dedicou-se às suas empresas, bem como à arte, de que foi grande coleccionador. Deixou em livro as suas “Memórias Políticas”, um dos mais importantes relatos dos tempos
da I República. Morreu em Alpiarça em 1929.
Nasceu na Golegã a 5 de Março de 1858 e viveu a maior parte da sua vida em Alpiarça, onde mandou construir, segundo um projecto de Raul Lino, o Solar dos Patudos, transformado por sua vontade em Casa-Museu.
Filho de Carlos Relvas, fotógrafo, ganadeiro e cavaleiro tauromáquico, José Relvas estudou em Coimbra onde frequentou Direito e depois o curso superior de Letras, que completou em 1880. Mas foi à administração das propriedades da família, na Golegã e em Alpiarça, que se dedicou a partir de1882, tornando-se um abastado
e culto agricultor da região.
A sua adesão ao Partido Republicano, em 1907, surgiu aliás como uma reacção política a uma medida de João Franco, que restaurou o regime de privilégio dos vinhos do Douro, com prejuízo para os vinhos da zona do Ribatejo, o que originou protestos, de que José Relvas se tornou voz.
A partir daí empenhou-se na revolução republicana, em que participou activamente, como um dos grandes líderes. No Congresso do PRP em 1909, em Setúbal, no qual se debateram os defensores da via gradualista e os da via revolucionária, Relvas foi eleito para o Directório a quem foi confiada a missão de preparar a revolução.
A ele competiria, a 5 de Outubro de 1910, na varanda dos Paços do Concelho em Lisboa, anunciar a queda da monarquia e proclamar a República, de cujo Governo Provisório fez parte como ministro das Finanças.
Na República, José Relvas foi embaixador em Madrid (1911-1914) e, em 1915, senador. Em Janeiro de 1919, após a queda do governo sidonista, foi chamado a chefiar o Governo, o que aceitou. Mas não conseguindo alcançar as metas que se tinha traçado, em Março, demitiu-se.
Nesse mesmo ano, com o suicídio do filho, Carlos, José Relvas retirou- se da vida política e dedicou-se às suas empresas, bem como à arte, de que foi grande coleccionador. Deixou em livro as suas “Memórias Políticas”, um dos mais importantes relatos dos tempos
da I República. Morreu em Alpiarça em 1929.
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