quarta-feira, 10 de agosto de 2011

BIOGRAFIA: JOHN KEYNES


John Maynard Keynes
Nascimento:5 de Junho de 1883-Cambridge, Inglaterra
Morte:21 de abril de 1946 (62 anos)-Tilton, East Sussex, Inglaterra
Ataque cardíaco
John Maynard , foi um economista britânico cujos ideais serviram de influência para a macroeconomia moderna, tanto na teoria quanto na prática. 
Ele defendeu uma política económica de Estado intervencionista, através da qual os governos usariam medidas fiscais e monetárias para mitigar os efeitos adversos dos ciclos económicos - recessão, depressão e booms. 
Suas ideias serviram de base para a escola de pensamento conhecida como economia keynesiana.
Na década de 1930, Keynes iniciou uma revolução no pensamento económico, se opondo às ideias da economia neoclássica que defendiam que os mercados livres ofereceriam automaticamente empregos aos trabalhadores contanto que eles fossem flexíveis em suas demandas salariais. 
Após a eclosão da Segunda Guerra Mundial, as ideias económicas de Keynes foram adotadas pelas principais potências económicas do Ocidente. 
Durante as décadas de 1950 e 1960, o sucesso da economia keynesiana foi tão retumbante que quase todos os governos capitalistas adoptaram suas recomendações.
A influência de Keynes na política económica declinou na década de 1970, parcialmente como resultado de problemas que começaram a afligir as economias estadunidense e britânica no início da década e também devido às críticas de Milton Friedman e outros economistas neoliberais pessimistas em relação à capacidade do Estado de regular o ciclo econômico com políticas fiscais. 
Entretanto, o advento da crise económica global do final da década de 2000 causou um ressurgimento do pensamento keynesiano. A economia keynesiana forneceu a base teórica para os planos do presidente estadunidense Barack Obama, do primeiro-ministro britânico Gordon Brown e de outros líderes mundiais para aliviar os efeitos da recessão.
Em 1999, a revista Time nomeou Keynes como uma das cem pessoas mais influentes do século XX, dizendo que "sua ideia radical de que os governos devem gastar o dinheiro que não têm pode ter salvado o capitalismo". Keynes é amplamente considerado o pai da macroeconomia moderna e, de acordo com comentaristas como John Sloman, é o economista mais influente do século XX. 
Além de ser um economista, Keynes era também um funcionário público, um patrono das artes, um director do Banco da Inglaterra, um conselheiro de várias instituições de caridade, um escritor, um investidor privado, um coleccionador de arte, e um fazendeiro. 
De estatura imponente, Keynes tinha 1,98 metro.
A escola Keynesiana ou Keynesianismo é a teoria económica consolidada pelo economista inglês John Maynard Keynes em seu livro Teoria geral do emprego, do juro e da moeda (General theory of employment, interest and money) e que consiste numa organização político-econômica, oposta às concepções neoliberalistas, fundamentada na afirmação do Estado como agente indispensável de controle da economia, com objectivo de conduzir a um sistema de pleno emprego. Tais teorias tiveram uma enorme influência na renovação das teorias clássicas e na reformulação da política de livre mercado.
A escola keynesiana se fundamenta no princípio de que o ciclo económico não é auto-regulado como pensam os neoclássicos, uma vez que é determinado pelo "espírito animal" (animal spirit no original em inglês) dos empresários.
 É por esse motivo, e pela incapacidade do sistema capitalista conseguir empregar todos os que querem trabalhar, que Keynes defende a intervenção do Estado na economia.
A teoria atribuiu ao Estado o direito e o dever de conceder benefícios sociais que garantam à população um padrão mínimo de vida como a criação do salário mínimo, do seguro-desemprego, da redução da jornada de trabalho (que então superava 12 horas diárias) e a assistência médica gratuita. 
O Keynesianismo ficou conhecido também como "Estado de bem-estar social", ou "Estado Escandinavo".

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